Um belo texto de Joaquim Ferreira dos Santos, colunista de O Globo, publicado anteontem. Nesta época em que a mídia fala tanto de namorados e os religiosos, de casamento (S. Antônio ainda é popular, não?), é uma reflexão interessante sobre as aflições contemporâneas de ambos os sexos. Não costumo ler o Joaquim, embora já tenha o suficiente dele para saber que é um virtuoso da crônica e da língua; mas, com esse texto, ele ganhou meu respeito.
Aos namorados, maridos, pretendentes e solteiros, satisfeitos ou não, deixo a divagação do nobre jornalista .
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Aos namorados, maridos, pretendentes e solteiros, satisfeitos ou não, deixo a divagação do nobre jornalista .
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Mulher, procura-se.
Joaquim Ferreira dos Santos, O GLOBO de 11/6/2007.
Homens pedem a palavra: também estão sozinhos
6 comentários:
Ah...eu li essa crônica. Nem gosto muito do Joaquim, mas essa me chamou a atenção pelo título. Ah, acho o assunto meio desgastado, mas enfim...Não aguento mais ouvir de todas as classes sociais e idades possíveis o quanto está díficil arrumar algúem. Que papo mais chato.
Beijos
E então, passou-se o dia dos namorados... qual teria sido então, o final dessa história hoje?!
P.S: cheguei aqui nem sei como, só sei que cheguei e gostei de te ler.
Beijinhos.
Vou ler mais esse tal Manoel, ou seria Joaquim?
(Desculpe, é que não resisto a essas piadinhas infames com nomes de portugueses, meus ancestrais.)
Gostei muito do seu comentário, e mais ainda deste texto.
Não sei o porquê, talvez seja excesso de romantismo pós-dia dos namorados, mas gosto deste tema: encontros e desencontros amorosos vividos por pessoas que querem o mesmo.
Esse mundo anda muito cheio de tabus e padrões e pré-conceitos...
Mas depois falo mais sobre isso, afinal isto aqui é só um comentário.
:]
Boa noite!
Jaqueline,
Concordamos em discordar, já que acho o tema fascinante. De qualquer forma, chato ou não, esse é um assunto que vai acompanhar nossa sociedade por muito tempo ainda. Acho saudável contemplá-lo de vez em quando, pois ele diz muito sobre o mundo que estamos construindo.
Clara,
Eu bem gostaria de saber... Mas acho que nunca saberemos. Algumas histórias ficam melhor assim, terminando não em um ponto final, mas em reticências.
E não importa como você chegou, o importante é que esteve aqui. Então, seja bem-vinda ao Divagações!
Nina,
Como disse acima, também gosto do tema. Confesso que não apenas por interesse filosófico: quem pode dizer que nunca passará por uma situação assim? Refletir um pouco sobre isso não fará mal algum, certamente.
Aliás, adoraria ler o seu desenvolvimento do assunto.
Um abraço a todas,
Rodrigo.
Gosto muito do tema. Acho que o Joaquim relatou, talvez, o resultado do sentimento de auto preservação, que nos faz ter medo do outro, mostrar um eu "filtrado".
Os homens, coitados, foram se encolhendo diante dessa mulher moderna que parte para uma conquista demonstrando que é ela quem está no comando. Aí gente,o prazer do jogo da sedução se perde.
Acredito que sejam as mulheres que escolhem seus parceiros e que tem sido assim desde Eva mordeu a maçã,afinal de contas, por instinto de preservação da espécie precisamos "levar para casa" o homem que aparente ser o melhor reprodutor e provedor.Porém, precisam as mulheres fazer essa escolha de forma sutil, com glamour. Aquela brincadeirinha de caça e caçador, "da dança do acasalamento" não podem faltar.
Quando uma mulher parte para o "ataque", ela tira do homem o delicioso prazer de tomar a iniciativa, de achar que esta no comando,de estar conquistando.
As feministas que me perdoem mas no jogo da sedução entre homem e mulher, acho que no tempo de meus pais era mais interessante e dava mais certo. Na natureza tem coisas que não podem ser mexidas, caso contrário chegaremos ao caos.O ser humano interfere na natureza, super aquece o planeta e esfria as relações. Coitado de nossos filhos!
De minha parte vou continuar aconselhando às minhas amigas que no primeiro encontro elas deixem uma boa parte da mulher independente em casa e deixem que ele abra a porta do carro para elas.Que contenham a ansiedade que tomou conta das mulheres modernas e deixem que ele as sirva de um boa bebida. Creio mesmo que assim, homens e mulheres transarão uma , duas vezes, mas com uma enorme chance de que na terceira vez - quem sabe?-estarão fazendo amor, gemendo palavras deliciosas.
Merle Oberon, Orchidea de Santis(Orquidea de Santis), Sofia Alves uma orquidea cheia de glamour
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