quinta-feira, junho 21, 2007

Um holocausto sifilítico

Já vi teoria parecida quanto a Nietzsche. Estou curioso para saber como alguém pode conviver décadas com uma doença tão grave quanto a sífilis. Infelizmente, os manuais sobre DSTs que li na escola não falavam desses detalhes. Em todo caso, é uma perspectiva bastante interessante, ainda mais considerando o espaço que Hitler deu à doença em seu Mein Kampf.

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Hitler pode ter lançado holocausto 'por ter pegado sífilis de prostituta judia'
Adolf Hitler discursando
Para psiquiatra, sífilis marcou personalidade de Hitler desde cedo
Uma teoria apresentada em um congresso de psiquiatras na Escócia sustenta que Adolf Hitler pode ter se tornado um homem de comportamento violento após ser contaminado pela sífilis transmitida por uma prostituta judia.



A possibilidade foi apontada pelo psiquiatra Bassem Habeeb, em um artigo acadêmico que circulou entre o público de especialistas no encontro mundial do Royal College of Psychiatrists, em Edimburgo.

Segundo Habeeb, a doença teria sido transmitida a Hitler depois que ele manteve relações sexuais com uma prostituta judia, em 1908.

À época uma doença incurável, a enfermidade pode levar à loucura, mudanças bruscas de humor e paranóia.

"Se a vida de Hitler for analisada pelas lentes de um diagnóstico de sífilis, uma pista leva a outra, até emergir um padrão de infecção progressiva de uma doença que pode ter definido Hitler desde sua juventude", disse o psiquiatra.

'Doença de judeu'

Habeeb acrescentou que, embora não se possa afirmar com certeza, existem "amplas evidências" de que o líder nazista, que procurou eliminar a raça judia através do Holocausto, era portador de sífilis.

Anotações do diário do médico de Hitler, Theo Morrell, indicaram que o paciente sofria de crises gástricas (de estômago), lesões de pele, mal de Parkinson e mudanças bruscas de humor - sintomas de sífilis, observou o Dr. Habeeb.

O líder alemão dedicou páginas à doença em seu livro 'Mein Kampf'

Ele disse que Hitler tinha ainda "sintomas de comportamento criminoso, paranóia e mania de grandeza", que poderiam ser interpretados como indicadores de neurosífilis, ou seja, da doença em seu estado avançado.

Em seu livro, Mein Kampf (Minha Luta), Hitler dedica uma dezena de páginas à sífilis, afirmando que a eliminação da "doença de judeus" deveria ser "uma tarefa de toda a nação alemã".

Historiadores e médicos já haviam apontado a possibilidade de que o líder alemão tivesse sífilis.

Mas, segundo o Dr. Habeeb, ninguém tinha ainda percorrido os sintomas até encontrar uma ligação entre o estágio avançado da doença e os traços da personalidade de Hitler que acabaram influindo no desenvolvimento do Holocausto.

O Dr. Habeeb, do Hollins Park Hospital, em Warrington, no norte da Inglaterra, já conduziu outras pesquisas semelhantes a respeito de líderes mundiais.

Em uma delas, ele especulou sobre o grau de influência que possíveis demências avançadas haveriam tido em personalidades políticas mundiais, como o líder soviético Stálin, o ex-presidente americano Woodrow Wilson, e o ex-primeiro-ministro britânico Ramsay MacDonald.

2 comentários:

Estava Perdida no Mar disse...

Quanta honra vc no meu espaço. Nem acreditei quando vi. Pena que chegou num momento de vela. A culpa foi minha. Deveria ter apagado as luzes...
Apareça sempre que quiser.
Beijos

Anônimo disse...

Um dia eu te explico... em 2008, ok?