Não se desenterram fotos velhas sem efeitos colaterais. Pedaços de vida, sombras de sentimentos, não raro gratidão por tê-los vivido (mas nem sempre...). Por acaso esbarrei em uma, nem tão velha (até recente demais na memória afetiva), no álbum de conhecidos e seu impacto ainda não passou. Por que aquela imagem e não outra? Por que essa e não as muitas que guardo nos meus arquivos? Não sei, tampouco importa. Mas vagando rede afora, eis que cruzei com esta imagem, que bem traduz... um desejo, talvez? Uma constatação resignada? Um vaticínio? Um mau presságio? Não sei também. Mas ela bem traduz esse estado peculiar de espírito e sua perspicácia direta merece que eu a apresente aqui.
E assim finda mais um lindo dia de outono. A beleza da vida está mesmo nas pequenas coisas.
Um comentário:
Tem alguém apaixonado aí? ;)
Adorei o que escreveu. Realmente desenterrar o passado, ainda que através de imagens, é, no mínimo, estranho.
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