Para quem quiser saber mais sobre o que fazer quando Murphy tripudia de você em termos dignos de um filme -- mas, claro, não há ninguém por perto para filmar e sobretudo prestar socorro, uma boa dica é este livro.
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28/09/2005 20:48:49
Cientistas ensinam como sair de areia movediça
LONDRES (Reuters), 28 de setembro - A areia movediça não é bem como mostram os filmes de Hollywood, um poço sem fundo que engole vítimas desavisadas. É verdade que, quanto mais as pessoas tentam sair, mais elas afundam, mas é impossível que elas afundem completamente, disseram cientistas nesta quarta-feira.
"Graças ao cinema, todo mundo acha que é possível morrer afogado na areia movediça. Se se fizer um cálculo simples de flutuação, a força de Arquimedes, fica evidente que não dá para afundar completamente", disse Daniel Bonn, do Instituto Van der Waals-Zeeman, da Universidade de Amsterdã.
A areia movediça é feita de sal, água, areia e argila, e aparece perto de estuários, praias e rios. É a presença da água que a torna tão perigosa.
"Quando se pisa na areia movediça, ou se mexe dentro dela, ela passa de algo quase totalmente sólido para algo quase totalmente líquido", disse Bonn à Reuters.
Ele e sua equipe mediram a viscosidade, a resistência e a capacidade de afundamento da areia movediça e comprovaram que Hollywood está errada.
Eles também calcularam que a força necessária para retirar um pé preso na areia movediça é equivalente à necessária para levantar um carro médio. As conclusões estão descritas na revista científica Nature.
Quando alguém cai na areia movediça, começa a afundar, e a areia envolve firmemente o pé, formando uma espécie de armadilha. Nos filmes, as pessoas que afundam na areia movediça normalmente se agarram a um galho de árvore ou são puxadas quando já estão quase desaparecendo sob a lama.
Mas Bonn e a equipe disseram que, na vida real, a vítima teria metade do corpo afundado na areia movediça, mas não desapareceria.
Os cientistas aconselham as pessoas que ficarem presas na areia movediça a não entrar em pânico e a balançar o pé, para permitir a entrada de água em torno dele.
Por Patricia Reaney
Um comentário:
Adorei! Sempre achei estranho fisicamente falando, mas se todos dizem...
Um ensinamento importante! Quem sabe um dia não visitarei regiões distantes e movediças. :)
Adoro ensinamentos para escoteiros! ;)
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