quinta-feira, novembro 11, 2010

O visitante inevitável

Sabemos que ele vem, mas comumente não nos preparamos para ele. Alguns de nós fazem até questão de nem pensar a respeito dele. Mas escaremos o fato: quase todos os que vivem -- e nem falo de uma vida longa -- conhecerão o luto, cedo ou tarde. Então, é vital que aprendamos algo sobre ele.



Dossiê Luto
A vida de quem fica
A morte desorganiza, deprime. Mas o luto tem começo, meio e fim. Nesse processo, a dor da perda se transforma em saudade, e a vida continua, com outro sentido. Por Rosane Queiroz

Uma mulher vai até Buda com o filho morto nos braços e suplica que o faça reviver. Buda diz a ela que vá a uma casa e consiga alguns grãos de mostarda. Mas, para trazer de volta a vida do menino, esses grãos devem ser de uma casa onde nunca morreu ninguém. A mãe vai de casa em casa, mas não encontra nenhuma livre da perda.

A parábola budista explora a lição mais óbvia e mais difícil da vida. A dificuldade de encarar o fim como parte da existência é o que faz do luto uma experiên-cia tão assustadora. "A morte é sempre vista como um acidente de percurso ou um castigo divino", diz a psicóloga Clarice Pierre, especializada no atendimento de doentes terminais. Desde a infância o ser humano não é treinado para perder, mas para ter, acumular. "Os pais protegem os filhos das frustrações, e perder é essencial para entender que nada é permanente. E me refiro a perder desde jogos, até objetos e pessoas", diz Clarice.

(Clique no link para ler a matéria completa.)


Um comentário:

Thais, The Wanderer disse...

Lembrou-me um tantinho o texto que fiz analisando suicídio: Linha histórica, explicação sociológica... O que autores pensam e também, a visão religiosa.
Enfim... Cada um, dependendo de seu círculo sócio-cultural-religioso e etc, enxerga a Dona Morte de uma forma distinta.
Desde a forma mais crua até a mais mítica.