segunda-feira, julho 02, 2007

Essa tal felicidade

Extraído da última edição de Philosophy Now: http://www.philosophynow.org/issue61/61kazez.htm.

Transcrevo abaixo apenas a parte inicial do artigo, que merece ser lido na íntegra. Também pode valer a pena dar uma olhada nos livros indicados, um dos quais, uma história da idéia de felicidade, já está na minha mira. O assunto é particularmente interessante por auscultar um daqueles valores que, de tão espraiados sociedade afora, tornam-se quase invisíveis. Estamos aqui para ser felizes, é o segredo da vida que tantos livros, filmes e um sem-número de "morais da história" nos ensinam desde que nos entendemos por gente. E, no entanto, o conceito de felicidade que muitas vezes se esconde por trás desse lema, se examinado à luz dos valores de outras épocas, pode parecer muito ralo, para dizer o mínimo.

Ora, o que chamamos de felicidade, essa culminância da vida que perseguimos, ou achamos que devemos perseguir, com toda nossa alma? Será um romance, uma família, um projeto realizado, a segurança material, tudo isso junto? E mesmo que a definamos, conseguiremos realmente alcançá-la? Em caso positivo, será um estado permanente de satisfação? Se não for, que sentido terá a vida nos momentos inevitáveis da ausência de felicidade? E, se uma vez alcançada, desenvolvermos outro conceito de felicidade? Afinal, não é da natureza humana nos acostumarmos com situações prolongadas e nos tornarmos um tanto insensíveis a elas?

Bem, não ficarei aqui a especular. Leiam o artigo e tirem suas conclusões. Quando se trata de determinados temas, pode ser mais proveitoso ter as perguntas em mente que as possíveis respostas. Afinal, se tem uma coisa que é comprovadamente satisfatória não é a conquista, mas a busca dessa tal felicidade.

--------
More Happiness Please

If we think carefully about our decisions, we’ll wind up living better lives, right? Jean Kazez asks this question in response to three recent books about happiness.


Do reflective people live better lives? To the Greeks, the answer was obvious. If the unexamined life is not worth living, as Socrates said, the examined life goes much better. We need to think deeply before aiming and acting, if we are to have the best chance of succeeding. Think, aim, succeed. It sounds good; but do things really work that way?

Two recent books on the psychology of happiness call into question the notion that success in life depends on thinking and aiming. Stumbling on Happiness, by Harvard psychologist Daniel Gilbert, suggests that we don’t steer our way toward better lives, but mostly just happen upon them. In The Happiness Hypothesis, University of Virginia psychologist Jonathan Haidt compares a person to a combination of horse and rider. Thinking (the rider) is not entirely in control.

Stumbling and Steering

We have to stumble on happiness, according to Daniel Gilbert, because we are so bad at predicting our future feelings. If you were paralyzed from the neck down, you would be vastly less happy, obviously, right? Studies show otherwise. At first you’d be devastated; but you’d adjust and find new ways of being happy. It’s not at all surprising that people can’t predict the next earthquake or the next fad, but our feelings are in our own heads. Why can’t we predict our own mental weather?

Um comentário:

R Lima disse...

Felicidade.. a procura eterna...




Em tempo, estou divulgando meu blog... Estou numa seqüência de 12 dias e 12 textos até o dia 12/07.. passa por lá.. o AveSSo agradece.


[ http://oavessodavida.blogspot.com/ ]

O AveSSo dA ViDa - um blog onde os relatos são fictícios e, por vezes, bem reais...