Ouvindo Miles Davis, "It never entered my mind" -- calma, suave, com um toque de boemia. Linda. Bem de acordo com o estado de espírito desta noite quase quente de outono: a grata satisfação de um fim de semana bem vivido entre amigos.
Estou fora do Orkut. Fi-lo por razões pessoais, e entre elas está também a curiosidade de voltar um pouco os ponteiros do relógio. Vivo agora antes de fevereiro ou março de 2004, época em que encontrei o convite de um velho colega de faculdade. Não verifico mais scraps, porém de vez em quando tenho a satisfação de receber não apenas emails, mas telefonemas (!) de pessoas que de outra forma prefeririam scraps ou um encontro eventual no MSN. Mero hábito, admito, mas nem por isso o melhor deles. Tem sido bom.
Hoje uma experiência me deu o que pensar. Estive com uma menininha de 3 ou 4 anos, mas com problemas de nascença que retardaram seu desenvolvimento. Ao brincar com ela no berço, ela se apoiou nas minhas mãos e se levantou e começou uma espécie de dança, ora apoiando o corpo numa perna ora noutra. Eu tinha ouvido dizer que a fisioterapeuta a estava ensinando a andar, mas não sabia que ela se levantava e muito menos "dançava" (é cega). E ao vê-la, surpreso, divertindo-se comigo mesmo sem me ver, de pé, senti um tipo de euforia singular que deve ser parecida com a de um pai que testemunha os primeiros passos de um filho. Fantástico!
Ah, para não dizer que não falei de coisas mais relevantes para o resto da humanidade: assistam ao novo "Hulk". Vale a pena.
Estou fora do Orkut. Fi-lo por razões pessoais, e entre elas está também a curiosidade de voltar um pouco os ponteiros do relógio. Vivo agora antes de fevereiro ou março de 2004, época em que encontrei o convite de um velho colega de faculdade. Não verifico mais scraps, porém de vez em quando tenho a satisfação de receber não apenas emails, mas telefonemas (!) de pessoas que de outra forma prefeririam scraps ou um encontro eventual no MSN. Mero hábito, admito, mas nem por isso o melhor deles. Tem sido bom.
Hoje uma experiência me deu o que pensar. Estive com uma menininha de 3 ou 4 anos, mas com problemas de nascença que retardaram seu desenvolvimento. Ao brincar com ela no berço, ela se apoiou nas minhas mãos e se levantou e começou uma espécie de dança, ora apoiando o corpo numa perna ora noutra. Eu tinha ouvido dizer que a fisioterapeuta a estava ensinando a andar, mas não sabia que ela se levantava e muito menos "dançava" (é cega). E ao vê-la, surpreso, divertindo-se comigo mesmo sem me ver, de pé, senti um tipo de euforia singular que deve ser parecida com a de um pai que testemunha os primeiros passos de um filho. Fantástico!
Ah, para não dizer que não falei de coisas mais relevantes para o resto da humanidade: assistam ao novo "Hulk". Vale a pena.
5 comentários:
Um jazz... uma dança...uma criança...
Nossa, fiquei emocionada com esta história da criança dançando. Deve ser bom ao extremo ser testemunha do progresso de alguém que, como nós, está sempre em busca disso.
Ela que dança e nós que ficamos felizes
Do seu post, o filme do Hulk é o menos relevante para a humanidade. Ainda mais perto desta descrição singular. Fico feliz por ter compartilhado essa emoção, a história da criança me tocou.
beijos ;*
A doce e sábia Gabi "disse" tudo...
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