quinta-feira, abril 30, 2009

Jared Diamond processado

Saudações.

Acadêmicos do mundo, tremei!

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The Chronicle of Higher Education
Today's News
Friday, April 24, 2009

Research Subjects Sue Jared Diamond, the Author and Professor, for $10-Million

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“While acting on vengeful feelings clearly needs to be discouraged, acknowledging them should be not merely permitted but encouraged,” wrote Jared M. Diamond in an essay in The New Yorker last April.

Now two of the subjects of that essay are acknowledging their own vengeful feelings. This week a lawyer filed a $10-million defamation claim in a New York court on behalf of two Papua New Guinea men whom Mr. Diamond described as active participants in clan warfare during the 1990s.

Mr. Diamond, a professor of geography at the University of California at Los Angeles and the author of the best-selling Guns, Germs and Steel: The Fates of Human Societies (W.W. Norton, 1997), andCollapse: How Societies Choose to Fail or Succeed (Viking, 2004), based the essay almost entirely on accounts given to him by Hup Daniel Wemp, an oil-field technician who served as Mr. Diamond’s driver during a 2001-2 visit to New Guinea. (The full text of the essay is open only to New Yorker subscribers, but a long summary is available here.

Mr. Wemp is now one of the lawsuit’s two plaintiffs; the other is Henep Isum Mandingo, a man who, according to Mr. Diamond’s article, was attacked and paralyzed on orders from Mr. Wemp.

For nearly a year, Mr. Diamond’s article has been scrutinized by Rhonda Roland Shearer, director of theArt Science Research Laboratory, a multifaceted New York organization with a sideline in media criticism.Ms. Shearer, a sculptor and writer, is the widow of Stephen Jay Gould, who preceded Mr. Diamond as a widely esteemed public interpreter of science.

Ms. Shearer has collaborated with three indigenous scholars and journalists in New Guinea—Michael Kigl, Kritoe Keleba, and Jeffrey Elapa—in an attempt to verify and reconstruct Mr. Diamond’s accounts. In a new report, the four writers argue that Mr. Diamond botched the history of the conflict he described, and they say that his errors may have placed Mr. Wemp in danger.

They also present evidence that Mr. Diamond misleadingly presented his quotations from Mr. Wemp as if they were spoken during their car rides together in 2001 and 2002, when in fact they were all gathered during a single interview in Mr. Wemp’s office in 2006. And regardless of when they were spoken, the quotations are so polished that they were almost certainly not Mr. Wemp’s verbatim words, according to an analysis given to Ms. Shearer by Douglas Biber, a professor of applied linguistics at Northern Arizona University.

In a post on Wednesday at Savage Minds, an anthropology blog, Alex Golub, an assistant professor of anthropology at the University of Hawaii-Manoa who does field work in New Guinea, suggested that this affair was emblematic of “a fundamental ethical issue that anthropologists will have to face for decades to come.” The rise of the Internet means that whatever scholars write about their field informants—no matter how remote those people might seem—will inevitably be read by the communities they have described.

“While this should always have been important to us,” Mr. Golub wrote, “it is a topic we can no longer ignore in a world where their ‘informants’ are more connected than ever before to the flows of media and communication in which ‘we’ depict ‘them.’”

Mr. Diamond has not replied to a request for comment from The Chronicle.

quarta-feira, abril 22, 2009

Precedentes

"Every bad precedent has arisen from some good circumstance; but when command passes to those ignorant of it or to the less good, any new precedent is transferred from the deserving and appropriate to the undeserving and inappropriate."

Julius Caesar, in SALLUST, "Catilinarian War"

terça-feira, abril 14, 2009

Retratos da Leitura do Brasil

28 de maio de 2008

Resultado de pesquisa constata que brasileiro lê cerca de 4,7 livros ao ano

Na manhã desta quarta-feira, 28 de maio, foi apresentada a segunda edição da pesquisa Retratos da Leitura do Brasil durante a realização de um seminário no Brasília Alvorada Park Hotel, na capital federal. Estiveram presentes representando o Ministério da Cultura, o secretário executivo, Juca Ferreira e o secretário de Articulação Institucional, Marco Acco.

Também compuseram a mesa, representando o Ministério da Educação, o professor André Lázaro, o secretário executivo do Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), José Castilho, o presidente do Instituto Pró-Livro, Jorge Yunes, o vice-presidente da Abrelivros, Andrés Soria, a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini e o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL), Paulo Rocco.

A pesquisa foi encomendada pelo Instituto Pró-Livro e executada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e coordenada pelo Observatório do Livro e da Leitura (OLL). Durante a cerimônia, o diretor do OLL, Galeno Amorim, e o representante do Ibope, Maurício Garcia, apresentaram os números do exame.

Leitor e não-leitor

O estudo foi aplicado em 5.012 pessoas em 311 municípios de todo o país de 29 de novembro de 2007 a 14 de dezembro do mesmo ano, o que representou mais de 172 milhões de pessoas, ou seja, 92% da população. O método adotado para definir o leitor ou não-leitor foi a declaração do entrevistado de ter lido ao menos um livro nos últimos três meses.

A pesquisa constatou que, 95 milhões de pessoas, ou seja, 55% da população são leitores, enquanto 77 milhões, 45% dos entrevistados, foram classificados como não-leitores.

A pesquisa apontou também que o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano. Em algumas regiões o número é ainda maior, como é o caso do Sul, onde foi apurado que são lidos 5,5 livros por habitante ao ano. No Sudeste o número foi de 4,9, no Centro-Oeste 4,5, no Nordeste 4,2 e no Norte 3,9. A pesquisa confirmou também que as mulheres lêem mais que os homens, 5,3 contra 4,1 livros por ano.

A primeira edição da pesquisa foi realizada em 2000 e 2001 em 44 municípios brasileiros. Na época o estudo constatou que 49% da população eram consideradas leitores.

O seminário se estende durante todo o dia. À tarde serão apresentados os painéis: A Leitura no Imaginário Coletivo: Percepção e Valores da Sociedade; Pesquisas de Comportamento Leitor no Mundo; A primeira edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2000); O que dizem os números; Leituras da Pesquisa e Retratos da Leitura - Caminhos para os atores do mundo do livro.

A margem de erro da pesquisa é de 1,4 para mais ou para menos.

A pesquisa completa pode ser acessada no site do Instituto Pró-Livro.


(Comunicação Social/MinC)