I will study these gestures until they become reflexes again. I will find new interests and occupations, but...I will not... give myself. I will not give myself to anything or anyone, because I am haunted by the idea that I remembered her wrong. That I shaded my memory of her to suit myself. That I was unfair to her and caused her destruction. What if I was wrong about everything?
I've come to believe that memory is a curse."
Solaris, de Steven Soderbergh, é usualmente apresentado como um filme de ficção científica. Afinal, tem naves espaciais, um planeta desconhecido, jargões de física e uma história passada num futuro indeterminado. Porém, por trás dessa fachada, o filme é muito mais do que exibição tecnológica e explora bem as possibilidades da ficção científica pré-Guerra nas Estrelas. Em outras palavras, evocando o espaço sideral e a tecnologia como regiões de Mistério, que evocam alguns dos grandes enigmas da vida.
A sinopse é simples: Chris Kelvin, psiquiatra, é chamado para auxiliar no resgate de uma estação espacial de pesquisa que orbita o planeta Solaris e que tem mandado mensagens estranhas à base. Lá chegando, descobre que os poucos sobreviventes estão muito perturbados com algo que se recusam a dizer o que é até que ele, o psiquiatra, tenha experimentado. E, ao dormir pela primeira vez na estação, ele descobre porque seus colegas de bordo relutam tanto em voltar à Terra.
Com diálogos primorosos, uma trilha sonora reflexiva, suave, e uma qualidade de fotografia impecável, Solaris, refilmagem de uma produção russa de 1972 baseado no livro de Stanislaw Lem, é uma obra-prima. É uma reflexão sobre a perda de entes queridos e o que se poderia fazer por uma segunda chance. Um filme intimista, cheio de sutilezas narrativas e visuais, que levanta questões profundas sobre a vida e o que fazemos dela, se há um mesmo sentido transcendente nos bastidores do universo ou se tudo é fruto de nossa vontade de crer nisso.
O filme tem uma espécie de epígrafe, por assim dizer. É um poema de Dylan Thomas, que diz muito sobre o fundo emocional dos protagonistas. Vale a pena relê-lo depois de assistir a Solaris.
A sinopse é simples: Chris Kelvin, psiquiatra, é chamado para auxiliar no resgate de uma estação espacial de pesquisa que orbita o planeta Solaris e que tem mandado mensagens estranhas à base. Lá chegando, descobre que os poucos sobreviventes estão muito perturbados com algo que se recusam a dizer o que é até que ele, o psiquiatra, tenha experimentado. E, ao dormir pela primeira vez na estação, ele descobre porque seus colegas de bordo relutam tanto em voltar à Terra.
Com diálogos primorosos, uma trilha sonora reflexiva, suave, e uma qualidade de fotografia impecável, Solaris, refilmagem de uma produção russa de 1972 baseado no livro de Stanislaw Lem, é uma obra-prima. É uma reflexão sobre a perda de entes queridos e o que se poderia fazer por uma segunda chance. Um filme intimista, cheio de sutilezas narrativas e visuais, que levanta questões profundas sobre a vida e o que fazemos dela, se há um mesmo sentido transcendente nos bastidores do universo ou se tudo é fruto de nossa vontade de crer nisso.
O filme tem uma espécie de epígrafe, por assim dizer. É um poema de Dylan Thomas, que diz muito sobre o fundo emocional dos protagonistas. Vale a pena relê-lo depois de assistir a Solaris.
And Death Shall Have No Dominion Dylan Thomas |
And death shall have no dominion. Dead men naked they shall be one With the man in the wind and the west moon; When their bones are picked clean and the clean bones gone, They shall have stars at elbow and foot; Though they go mad they shall be sane, Though they sink through the sea they shall rise again; Though lovers be lost love shall not; And death shall have no dominion. And death shall have no dominion. Under the windings of the sea They lying long shall not die windily; Twisting on racks when sinews give way, Strapped to a wheel, yet they shall not break; Faith in their hands shall snap in two, And the unicorn evils run them through; Split all ends up they shan't crack; And death shall have no dominion. And death shall have no dominion. No more may gulls cry at their ears Or waves break loud on the seashores; Where blew a flower may a flower no more Lift its head to the blows of the rain; Though they be mad and dead as nails, Heads of the characters hammer through daisies; Break in the sun till the sun breaks down, And death shall have no dominion. |
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