Meu coração se inquieta quando tenho de deixar meu esconderijo costumeiro. Eu me esqueço de que o antigo mora dentro do novo, e que aí tu moras também.
No nascimento e na morte, neste ou em outros mundos, aonde quer que me conduzas, tu és sempre o mesmo, o companheiro único de minha vida sem fim. Sim, com laços de alegria tu amarras meu coração àquilo que não conheço.
Quando alguém conhecer a ti, ninguém mais lhe é estranho, e nenhuma porta se lhe fecha. Senhor, atende esta minha súplica: que eu jamais perca a felicidade de ver a presença do único no jogo dos muitos.
Rabindranath Tagore
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