Acordo cedo e ainda pego o final do "Bom Dia, Rio", da Globo. E para quê? Para descobrir, simplesmente, que o candidato da atual governadora do estado e de seu primeiro-infante tem quase 50% das intenções de voto nas últimas pesquisas, e uma vantagem considerável nas projeções para um segundo turno. Depois de oito anos de peraltices no comando do Rio, a população fluminense não se dá por satisfeita, quer ainda mais quatro. E de quê, perguntarão os incautos de outras regiões do país? A resposta poderia ser dada por qualquer cidadão informado e minimamente isento de paixões partidárias: demagogia política temperada com versículos bíblicos, promessas messiânicas sem qualquer contrapartida na prática, de sub-remuneração na educação, de atraso no desenvolvimento econômico do estado, das "dez mil obras" que nunca o foram, entre outras coisas.
Este não é um blog político. A disputas políticas, ao menos tal como se apresentam no Brasil, têm um grau de vulgaridade que as tornam muito pouco convidativas. Entretanto, nem sempre podem ser evitadas. Como na manhã de hoje, há momentos em que é forte a tentação de mudança para um estado mais sério...
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