terça-feira, novembro 29, 2022

Thomas Paine e seu "Nosso Lar" de 1852

Mais uma descoberta "arqueológica" do Espiritualismo, a partir de uma leitura atenta do prólogo de Mark Lause, Free Spirits. Definitivamente, diminuir o fluxo de novas aquisições de livros e me concentrar em processar os que já tenho renderá frutos. Trata-se, claro, da psicografia intitulada Thomas Paine's Pilgrimage in the Spirit World, de 1852, ainda anterior às obras de Hudson Tuttle. O médium é o Rev. Charles Hammond, que tem mais um ou dois livros espiritualistas na sua conta (localizei dois, apenas um online, mas não sei se podem ser versões diferentes do mesmo texto).




Li até o capítulo II, e é bem escrito. Os diálogos podem ser floridos demais, mas nada terrível para quem já aguentou a prosa de Chico Xavier. Encaixa-se como uma luva no meu projeto de comparar narrativas do pós-morte, e a p. 50 já me rende um trecho que é forte candidato a epígrafe dos sonhos. Vou tentar conciliar sua leitura com a de Lause ao longo desta e da próxima semana, na esperança de criar alguma regularidade para as pesquisas necessárias ao meu ingresso no PPGHIS e ao artigo que preciso escrever ano que vem. 

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