domingo, agosto 29, 2010

Devaneio

Semana que recomeça. Despertar, levantar-se, buscar a coragem de fazer as mesmas coisas como se novas fossem. Penso nos pequenos prazeres do começo do dia -- o sol matinal, os primeiros sons da agitação urbana, a brisa da janela do onibus, o imprescindível livro companheiro de viagem. Recordo-me também das pessoas que de novo verei, alguns rostos conhecidos, outros ainda (senão eternamente) anônimos. Encontros, reencontros, algumas despedidas. O retorno, mais leitura, a mente organizando as tarefas que esperam em casa (sempre mais numerosas do que cumpridas...), lembranças -- umas cíclicas, outras novas. Talvez uma ideia lampeje no meio disso tudo? Quem sabe uma descoberta qualquer, uma banalidade sempre vista e nunca notada, ou uma novidade autêntica que atravesse meu caminho. Caminho... De quantas maneiras diferentes poderia ir e voltar do trabalho numa segunda-feira? Que lugares novos poderia atravessar, que novos rostos ver, novas (velhas?) sensações num diferentes contexto experimentar? A vida é tão rica que me sinto pobre só de pensar que só a vivo de uma maneira, e não de cinco, dez ou mil. Mas não poderia trocar de modus vivendi quando este mesmo que me pertence ainda tem tantas surpresas. Queria ser muitos outros por momentos, e me descubro muitos eus a todo momento.

É tarde. Parto. De caudilhos e guerras a girassóis e sedutoras damas de leque, viajei muito sem pôr os pés fora de casa. Que venha o amanhã -- monótono ou surpreendente, desde que vivo.

Dor de dente

Tentando conviver com um siso em fase de crescimento que resolveu se manifestar da maneira mais dolorosa possível (e que me fez decidir executá-lo muitíssimo em breve), revisitei um dos livros favoritos da minha adolescência: Ensaios, de Montaigne. Abri ao acaso, como quem consulta um oráculo, e eis que caio em "Da incoerência das nossas ações". Nele, o bom e velho divagador francês apresenta vários exemplos de como gestos grandiosos de coragem e desprendimento podem surgir em pessoas normalmente mesquinhas em reação a circunstâncias excepcionais -- e de como pode ser temerário avaliar essa gente unicamente por esses gestos isolados. Nesses casos, "o próprio vício nos impele a bem fazer", como no caso do soldado que se lança heroicamente contra uma companhia inimiga apenas por ter sido roubado por um deles. Ao retornar e ser promovido, nunca mais teve a mesma ousadia.

Isso me lembra um texto de Bourdieu que li no mestrado, chamado "A Ilusão Biográfica". O que me ficou dele é que tendemos a ver uma continuidade e uma lógica nas narrativas de vida que não está lá, necessariamente. Em outras palavras, pode-se dizer que alguém que tem hoje 40 anos é a mesma pessoa de quando tinha 20? É veraz essa nossa sensação intuitiva de que somos os mesmos seres ao longo do tempo? O senso comum rejeitaria isso como uma especulação tola, mas não deixa de ser uma possibilidade interessante. Afinal, somos notavelmente falhos em perceber objetivamente nosso próprio comportamento. O fato de nossa consciência ser contínua significa que é impossível que esse nosso senso de um "eu" estável seja, de alguma forma, ilusório? A visão de Bourdieu talvez não passe de uma advertência contra a teleologia biográfica, a ideia tentadora de analisar o passado de uma pessoa tendo em vista um evento específico como se toda a vida dela fosse determinada por este último, isto é, poderíamos ver o menino Einstein já procurando nele o físico brilhante que só depois se tornaria. Mas a ideia em si, de uma vida sem um fio narrativo, me parece interessante.

Gostaria de ter pensado nisso durante a discussão platônica de ontem. Há dias vinha pensando em Montaigne, mas sempre ia cuidar de outras coisas e o esquecia. Vejo agora que isso foi um erro, pois nada como um pensador clássico para aguçar a percepção e o raciocínio sobre os negócios humanos e as grandes questões.

Enfim, divago, para variar. De volta à política latino-americana do pós-independência e a este dente sádico. Oh, dor...

sábado, agosto 28, 2010

Uma tarde platônica

Você sabe que está no lugar certo quando passa duas horas inteiras numa tarde de sábado com jovens entre 19 e 29 anos e subitamente irrompe uma discussão conceitual apaixonada sobre o que é verdadeiramente o amor: se "apenas" um sentimento ou uma ação decidida em prol do bem alheio (mesmo que vazia de emoção). Platão ficaria orgulhoso. Allan Kardec também.


Sábado

Um resfriado incômodo, um dia cinzento, noite mal dormida, nenhuma disposição para exercícios. Resolvo entrar no site do New York Times para passar o tempo, digito as primeiras letras distraído e o navegador me leva para...The Onion. Levando a sério a ideia de que o acaso não existe, passo os olhos pela página principal e me deparo com isto:


Como não pensei nisso antes!?

terça-feira, agosto 24, 2010

A palhaçada na política

24/08/2010 - 03h00
'Não é piada, é a realidade', diz Tiririca sobre slogan de campanha

FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO

Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, 45, provoca risos e indignação desde que a campanha eleitoral começou na TV.

Com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá, não fica", ele vai às urnas para tentar uma vaga como deputado federal pelo Estado de São Paulo.

É a grande aposta do PR no pleito, tanto que ganhou a legenda de mais fácil memorização: 2222.

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Folha - Por que você decidiu se candidatar?

Tiririca - Eu recebi o convite há um ano. Conversei com minha mãe, ela me aconselhou a entrar porque daria pra ajudar as pessoas mais necessitadas. Eu tô entrando de cabeça.

De quem veio o convite?

Do PR.

Como foi?

Por eu ser um cara popular, eles acreditaram muito, como eu também acredito, que tá certo, eu vou ser eleito.

Sabe o que o PR propõe, como se situa na política?

Cara, com sinceridade, ainda não me liguei nisso aí, não. O meu foco é nessa coisa da candidatura, e de correr atrás. E caso vindo a ser eleito, aí a gente vai ver.

Quais são as suas principais propostas?

Como eu sou cara que vem de baixo, e graças a Deus consegui espaço, eu tô trabalhando pelos nordestinos, pelas crianças e pelos desfavorecidos.

Mas tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?

De cabeça, assim, não dá pra falar. Mas como tem uma equipe trabalhando por trás, a gente tem os projetos que tão elaborados, tá tudo beleza. Eu quero ajudar muito o lance dos nordestinos.

O que você poderia fazer pelos nordestinos?

Acabar com a discriminação, que é muito grande. Eu sei que o lance da constituição civil, lei trabalhista... A gente tem uma porrada de coisa que... de cabeça assim é complicado pra te falar. Mas tá tudo no papel, e tá beleza. Tenho certeza de que vai dar certo.

Quem financia a sua campanha?

Então... o partido entrou com essa ajuda aí... e eu achei legal.

Você tem ideia de quanto custa a campanha?

Cara, não tá sendo barata.

Mas você não tem ideia?

Não tenho ideia, não.

Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É verdade ou é piada?

Como é o Tiririca, é uma piada, né, cara? 'Também não sei, mas vote em mim que eu vou dizer'. Tipo assim. Eu fiz mais na piada, mais no coisa... porque é esse lance mesmo do Tiririca.

Mas o Francisco sabe o que faz um deputado?

Com certeza, bicho. Entrei nessa, estudei para esse lance, conversei muito com a minha mãe. Eu sei que elabora as leis e faz vários projetos acontecer, né?

O que você conhece sobre a atividade de deputado?

Pra te falar a verdade, não conheço nada. Mas tando lá vou passar a conhecer.

Até agora você não sabe nada sobre a Câmara?

Não, nada.

Quem são os seus assessores?

Nós estamos com, com, com.... a Daniele.... Daniela. Ela faz parte da assessoria, junto com.... Maionese, né? Carla... É uma equipe grande pra caramba.

Mas quem te assessora na parte legislativa?

É pessoal do Manieri.

Quem é o Manieri?

É... A, a, a.... a Dani é que pode te explicar direitinho. Ela que trabalha com ele. Pode te explicar o que é.

Por que seu slogan é 'pior que tá, não fica?

Eu acho que pior que tá, não vai ficar. Não tem condições. Vamos ver se, com os artistas entrando, vai dar uma mudança. Se Deus quiser, pra melhor.

Esse slogan é um deboche, uma piada?

Não. É a realidade. Pior do que tá não fica.

Você pretende se vestir de Tiririca na Câmara?

Não, de maneira alguma.

Quem é o seu espelho na política?

Pra te falar a verdade, não tenho. Respeito muito o Lula pelo que ele fez pelo nosso país. Ele pegou o país arrasado e melhorou pra caramba.

Fora ele...

Quem ele indicar, eu acredito muito. Vai continuar o trabalho que ele deixou aí.

Então você vota na Dilma.

Com certeza. A gente vai apoiar a Dilma. Ele tá apoiando e a gente vai nessa.

Não teme ser tratado com deboche?

Não, cara. Não temo nada disso. Tô entrando de cabeça, de coração. Tô querendo fazer alguma coisa. Mesmo porque eu sou bem resolvido na minha profissão. Tenho um contrato de quatro anos com a Record. Tenho minha vida feita, graças a Deus. Tem gente que aceita, mas a rejeição é muito pouca.

Se for eleito, vai continuar na TV?

Com certeza, é o meu trabalho. Vou conciliar os dois empregos.

Em quem votou para deputado na última eleição?

Pra te falar a verdade, eu nunca votei. Sempre justifiquei meu voto.

domingo, agosto 15, 2010

Divagação ociosa


Gostei da imagem. Tinha algo a dizer sobre ela, mas talvez seja melhor não. Ela fala por si.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Mundo estranho

Nesta nem os roteiristas de House teriam pensado...

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12/08/2010 - 08h37

"Câncer" em americano era pé de ervilha, descobrem médicos

da BBC Brasil

Médicos que tratavam um americano hospitalizado por problemas respiratórios nos Estados Unidos descobriram que o paciente tinha uma ervilha brotando e criando raízes em seu pulmão.

De acordo com o jornal "The Boston Herald", Ron Sveden, 75, vinha lutando contra um efisema pulmonar por meses quando sentiu uma piora em seu estado físico.

O morador da cidade de Brewster, no Estado de Massachusetts, disse que estava preparado para ouvir um diagnóstico de câncer quando foi submetido a um raio-x.

O exame revelou a planta que estava crescendo em seu pulmão e já estava com 1,25 cm.

MOTIVO

Os médicos do Cape Cod Hospital dizem acreditar que Sveden deve ter comido a ervilha e esta acabou "entrando pelo caminho errado".

Após a cirurgia para a remoção do pequeno pé de ervilha, a saúde de Sveden melhorou.

O americano se disse aliviado por a razão de seu mal-estar ter se revelado ao vegetal e não o câncer e afirmou ao jornal que seus amigos vêm se referindo a ele, afetuosamente, como "cérebro de ervilha".

Ele diz também que vem recebendo uma grande quantidade de ervilhas, em latas ou sementes, como presentes para sua recuperação.

terça-feira, agosto 10, 2010

Um pouco de música



Nada sintetiza tão bem o encanto da vida quanto uma boa melodia.

Em uma certa parede em Nova York...


Finalmente alguém lembrou de desconstruir o mito com um toque de humor.

sábado, agosto 07, 2010

Um grande historiador se vai

NYT
August 7, 2010

Tony Judt, Chronicler of History, Is Dead at 62


Tony Judt, the author of “Postwar,” a monumental history of Europe after World War II, and a public intellectual known for his sharply polemical essays on American foreign policy, the state of Israel and the future of Europe, died on Friday at his home in Manhattan. He was 62.

The death was announced in a statement from New York University, where he had taught for many years. The cause was complications of amyotrophic lateral sclerosis, known as Lou Gehrig’s disease, which he learned he had in September 2008. In a matter of months the disease left him paralyzed and able to breathe only with mechanical assistance, but he continued to lecture and write.

“In effect,” Mr. Judt wrote in an essay published in January in The New York Review of Books, “A.L.S. constitutes progressive imprisonment without parole.”

Mr. Judt (pronounced Jutt), who was British by birth and education but who taught at American universities for most of his career, began as a specialist in postwar French intellectual history, and for much of his life he embodied the idea of the French-style engaged intellectual.

An impassioned left-wing Zionist as a teenager, he shed his faith in agrarian socialism and Marxism early on and became, as he put it, a “universalist social democrat” with a deep suspicion of left-wing ideologues, identity politics and the emerging role of the United States as the world’s sole superpower.

His developing interest in Europe as a whole, including the states of the former Eastern Bloc, led him to take an active role in the developing Velvet Revolution in Czechoslovakia; it culminated in “Postwar: A History of Europe Since 1945” (2005), a sweeping, richly detailed survey embracing countries from Britain to the Balkans that, in the words of one reviewer, has “the pace of a thriller and the scope of an encyclopedia.”

Mr. Judt was perhaps best known for his essays on politics and current affairs in journals like The New York Review of Books, The New Republic, The Times Literary Supplement and The London Review of Books.

“He had the unusual ability to see and convey the big picture while, at the same time, going to the heart of the matter,” said Mark Lilla, who teaches intellectual history atColumbia University. “Most academics do neither — they float in between. But Tony was able to talk about the big picture and explain why it matters now.”

Tony Robert Judt was born in the East End of London on Jan. 2, 1948, and grew up in Putney. His parents, although secular and apolitical Jews, encouraged him to join the Labor Zionist youth organization Dror as a way to meet friends. He became a fervent convert to the cause, spending several summers working on a kibbutz in Israel and serving as the organization’s national secretary from 1965 to 1967.

“I was the ideal recruit: articulate, committed and uncompromisingly ideologically conformist,” he wrote in an autobiographical sketch for The New York Review of Books in February.

After he passed the entrance examinations to King’s College, Cambridge, he volunteered as an auxiliary with the Israeli Defense Forces during the Six-Day War, acting as an interpreter for other volunteers in the newly conquered Golan Heights. There he lost faith in the Zionist mission and began to see Israel as a malign occupying power whose self-definition as a Jewish state, he later argued, made it “an anachronism.”

Mr. Judt returned to Britain disabused and highly skeptical of the radical political currents swirling around him at Cambridge, where he earned a bachelor’s degree in history from King’s College in 1969. After studying for a year at the École Normale Supérieure in Paris, he returned to King’s College and earned a doctorate in 1972.

His dissertation, on the French socialist party’s re-emergence after World War I, was published in France as “La Reconstruction du Parti Socialiste: 1921-1926” (1976). In 1979 he followed up with “Socialism in Provence, 1871-1914: A Study in the Origins of the Modern French Left,” and in 1986 he published “Marxism and the French Left: Studies on Labour and Politics in France, 1830-1981.”

These relatively specialist works led to two interpretive studies of French postwar intellectual life: “Past Imperfect: French Intellectuals, 1944-1956” (1994) and “The Burden of Responsibility: Blum, Camus, Aron and the French Twentieth Century” (1998).

Casting his lot with the nonideological liberals, like Raymond Aron and Albert Camus, who dared to criticize the Soviet Union and third-world revolutionary movements, he subjected Sartre and others to a withering critique that came as a shock to many French and American intellectuals. His target, he wrote, was “the uneasy conscience and moral cowardice of an intellectual generation.”

Fluidly written, with a strong narrative drive and an insistent, polemical edge, both books established Mr. Judt as a historian whose ability to see the present in the past gave his work an unusual air of immediacy. Increasingly he inclined toward free-ranging inquiry across disciplines, pursuing a wide range of his interests reflected in the essay collection“Reappraisals: Reflections on the Forgotten Twentieth Century” (2008).

“A historian also has to be an anthropologist, also has to be a philosopher, also has to be a moralist, also has to understand the economics of the period he is writing about,” he told the online magazine Historically Speaking in 2006. “Though they are often arbitrary, disciplinary boundaries certainly exist. Nevertheless, the historian has to learn to transcend them in order to write intelligently.”

In 1987, after teaching at Cambridge, the University of California at Berkeley and Oxford, he began teaching at N.Y.U. There, in 1995, he helped found the Remarque Institute with a bequest from Paulette Goddard, the widow of the writer Erich Maria Remarque. Under his directorship, it became an important international center for the study of Europe, past and present. His skepticism about the future of the European Union found expression in a sharply polemical, pamphlet-length book, “A Grand Illusion?: An Essay on Europe” (1996).

His first two marriages ended in divorce. He is survived by his wife, the dance critic Jennifer Homans, and their two sons, Daniel and Nicholas.

His views on Israel made Mr. Judt an increasingly polarizing figure. He placed himself in the midst of a bitter debate when, in 2003, he outlined a one-state solution to the Israel-Palestinian problem in The New York Review of Books, proposing that Israel accept a future as a secular, bi-national state in which Jews and Arabs enjoyed equal status.

In 2006, a scheduled talk at the Polish Consulate in Manhattan was abruptly canceled for reasons later hotly disputed, but apparently under pressure, explicit or implicit, from the Anti-Defamation League and the American Jewish Committee.

Leon Wieseltier, the literary editor of The New Republic, told The New York Observer at the time that Mr. Judt, on Israel, “has become precisely the kind of intellectual whom his intellectual heroes would have despised.” Mr. Judt’s name had been removed from the masthead of the magazine, where he had been a contributing editor, after his article on the one-state solution.

Mr. Judt expressed some surprise that he should be defined by his position on one issue and expressed distaste for public controversy, while showing an unmistakable relish for the cut and thrust of public debate.

“Today I’m regarded outside New York University as a looney-tunes leftie self-hating Jewish communist; inside the university I’m regarded as a typical old-fashioned white male liberal elitist,” he told The Guardian of London in January 2010. “I like that. I’m on the edge of both, it makes me feel comfortable.”

His discovery in 2008 that he had Lou Gehrig’s disease did not deter him from his work. He continued to write and lecture.

Last October, wrapped in a blanket and sitting in a wheelchair with a breathing device attached to his nose, Mr. Judt spoke about social democracy before an audience of 700 at N.Y.U. He turned that lecture into a small book, “Ill Fares the Land,” published in March by Penguin Press.

During the lecture, his last public appearance, he told the audience that some of his American friends felt that seeing him talk about A.L.S. would be uplifting. But he added, “I’m English, and we don’t do ‘uplifting.’ ”

He did write about his illness, however. In an essay in The New York Review of Books in January, he wrote, “In contrast to almost every other serious or deadly disease, one is thus left free to contemplate at leisure and in minimal discomfort the catastrophic progress of one’s own deterioration.”

History remained uppermost in his mind, though. In “Ill Fares the Land,” he turned his attention to a problem he regarded as acute: the loss of faith in social democracy, and the power of the state to do good, that had brought prosperity to so many European countries after World War II.

“The historian’s task is not to disrupt for the sake of it, but it is to tell what is almost always an uncomfortable story and explain why the discomfort is part of the truth we need to live well and live properly,” he told Historically Speaking. “A well-organized society is one in which we know the truth about ourselves collectively, not one in which we tell pleasant lies about ourselves.”


sexta-feira, agosto 06, 2010

Será?

Warner vai fazer filme da Liga da Justiça, diz site
Mas a equipe terá mudanças em sua formação

Por Edu Almeida - 06/08/2010 01:15


A Marvel prepara a invasão dos Vingadores para 2012 e a DC não quer ficar atrás. Assim, a Warner (dona da DC) já teria dado sinal verde para a produção do longa-metragem da Liga da Justiça. Quem conta é o site Comic Book Movie, que não cita fonte mas que costuma trazer algumas informações de bastidores com alguma freqüência.

O longa ainda está em estágios muito iniciais de produção, tanto que não há nem roteiro ainda. Já há uma busca por atores, só que tudo ainda muito na surdina. Mas, segundo o CBM haverá algumas mudanças drásticas em relação ao supergrupo que todo mundo conhece. A formação terá Lanterna Verde, Flash, Mulher Maravilha, Aquaman e o Caçador de Marte (muito conhecido por aqui como Ajax). Notou alguma ausência? Pois é, Super-Homem e Batman não estão na equipe, pelo menos neste primeiro filme. O longa também terá a missão de apresentar para o público a Mulher Maravilha, Aquaman e o Caçador de Marte.

Como fãs, a gente aqui no
CAPACITOR torce para que esta história toda seja verdade e realmente se concretize. A DC quer mesmo colocar seus personagens no cinema e nos póximos anos veremos Batman, Flash e Super-Homem já com filmes garantidos. Agora é ver se a Liga também tem a mesma sorte.