sábado, setembro 27, 2008

Aromas

Não gosto de perfumes. Melhor dizendo, não gosto de usá-los, embora não me importe de senti-los em algumas ocasiões especiais -- as fragrâncias femininas quase sempre são bem mais agradáveis. No entanto, normalmente sigo a máxima de Montaigne que diz, "O melhor cheiro é não ter cheiro nenhum". Verdade que ele escreveu isso em fins do século XVI, quando as condições sanitárias e de higiene pessoal na Europa não eram muito exemplares. Porém, mesmo hoje, quando nos habituamos a sair limpinhos e cheirosos de nossos banhos diários (e como esquecemos o privilégio que é ter pelo menos um banho por dia!), a variedade de aromas artificiais usados para causar boa impressão é não raro impressionantemente limitada. Confesso, de minha parte, que nunca senti muita diferença entre os perfumes masculinos no mercado -- com sua notória carga de álcool, como se masculinidade e cheiro de nebulizador tivessem alguma relação. Penso até que uma parte deles, geralmente a mais popular e financeiramente acessível, deveria ser proibida em prol da saúde pública, pois os tipos que empesteiam ambientes fechados e inevitáveis, como ônibus e elevadores, são verdadeiro indutores de náusea. Quem não se contenta com o próprio aroma, que também não busque, para melhorá-lo, essas torturas engarrafadas que se passam por perfumes.

Dito isso, os meus poucos leitores podem imaginar o prazer que me adveio da descoberta de um perfumista que, se não é um montaigniano, o que arruinaria seu negócio, também entendeu um pouco o drama de pessoas nada encantadas com os perfumes comuns. Afinal, quem mais poderia conceber um perfume de "interior de biblioteca" ou de "pavimento molhado"? Será o início de uma revolução estética? Seja como for, três vivas para Christopher Brosius!



domingo, setembro 21, 2008

Precocidade infantil

21/09/2008 - 10h48

Menino de três anos chama ambulância e salva mãe

da BBC Brasil

Um menino de três anos de idade salvou a vida de sua mãe ao ligar para o número de emergência no Reino Unido --999-- depois que ela sofreu um ataque epiléptico, no sábado.

Jack Thompson usou o telefone celular de sua mãe para ligar para os serviços de emergência e disse que ela estava deitada e doente no corredor da casa, e que seu pai estava no trabalho.

A ligação caiu no meio, mas o menino encontrou outro celular na casa e fez nova chamada.

Ele não conseguiu dizer onde morava, mas a segunda ligação permitiu que a telefonista rastreasse sua locação, em Lochgelly, Fife, na Escócia.

O menino de três anos, Jack Thompson, estava em casa com suas irmãs Holly, de dois anos e a bebê Kirsty quando sua mãe sofreu o ataque.

Depois do telefonema, a polícia e paramédicos forçaram a entrada dentro da casa e encontraram a mãe de Jack, Leanne, deitada no corredor de entrada.

Os paramédicos a atenderam e ela está se recuperando em casa.

A polícia elogiou o menino por sua resposta rápida ao incidente. Segundo o inspetor Duncan Ormiston, "sem dúvidas, o pequeno Jack salvou a vida da mãe dele".

"Um menino tão novo ter a presença de espírito não apenas de discar 999, mas de ligar de outro telefone quando acabou a bateria do primeiro, é fenomenal."

"As consequências, caso sua mãe não tivesse recebido ajuda médica imediata, poderiam ser desastrosas, e ela poderia ter permanecido deitada até que seu marido voltasse para casa."

O policial ordenou que fosse enviado um chapéu de polícia com alguns presentes para o menino, que foi nomeado policial honorário do Centro de Contatos.

sexta-feira, setembro 19, 2008

O sonho de Ponce


É lenda conhecida: no século XVI, no auge do entusiasmo pela descoberta do Novo Mundo, um explorador espanhol embrenhou-se na selva em busca de uma fantástica fonte capaz de rejuvenescer quem quer que bebesse de suas águas. Morto alguns anos depois por uma flecha envenenada, Ponce de Léon acabaria entrando para a história menos pelo que realmente fez do que pelo que se passou a acreditar que teria buscado em meio ao ambiente hostil da Flórida. Ele se tornou uma figura mítica, mais uma, dentre tantos aventureiros que ousaram desbravar os mistérios da América. Contudo, 500 anos depois, seu sonho continua tão vivo quanto antes -- como se o ideal da juventude eterna fosse a única coisa que realmente tivesse bebido das águas da Fonte da Juventude.
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El País (do UOL)

19/09/2008
Cremes não evitam envelhecimento

Carmen Girona

A pele é a parte mais maltratada do corpo. Maltratada por excesso de cosméticos, por agressões químicas e pelos excessos de radiação solar a que nos expomos, paradoxalmente, perseguindo a beleza e a juventude. O resultado é um envelhecimento precoce que logo se tenta combater com cremes. Às vezes são anunciadas fórmulas milagrosas que prometem manter a pele jovem e firme. São realmente eficazes ou apenas produtos prazerosos?

A utilidade dos cremes cosméticos é um tema muito controvertido no qual confluem importantes interesses econômicos, campanhas publicitárias agressivas e o prazer do consumidor ao adquirir produtos que supostamente rejuvenescem. Mas neste caso ciência e cosmética não andam de mãos dadas, e embora os cremes básicos dêem luminosidade e mantenham a pele saudável em bom estado nem estes nem os que contêm outras substâncias rejuvenescedoras evitam o envelhecimento da pele. A proteção solar é o único fator da cosmética que influi diretamente no processo de envelhecimento.

"A pele tem uma capacidade de equilíbrio espontânea extraordinária. A partir da puberdade, fabrica uma película hidrolipídica que a protege das agressões externas. E se não for eliminado esse manto benfeitor pelo uso de sabonetes, cremes para maquiar, demaquiar, não há necessidade de cremes", afirma Ramón Grimalt, professor da Universidade de Barcelona e dermatologista do Hospital Clínic de Barcelona. "Há muitos exemplos disso. Todos conhecemos pessoas que por sua natureza têm uma pele fantástica e avós octogenárias com aspecto invejável, que nunca usaram um creme." Peles muito bem conservadas como a de Dolores Martínez, que vive em Granollers, tem 93 anos e nunca usou cremes cosméticos. "Também vemos isso nos homens, que envelhecem na mesma velocidade que as mulheres e na maioria dos casos nunca utilizaram qualquer cosmético", acrescenta Grimalt.

Círculo vicioso

Os cremes hidratantes atuam como uma barreira de proteção contra as agressões externas quando se perde a capa natural. Mas se forem utilizados quando não são necessários essa pele normal pode se transformar em gordurosa, que seria preciso tratar com outro cosmético. O desconhecimento dos usuários, de um lado, e os novos hábitos de higiene da sociedade moderna, alguns deles introduzidos pela indústria cosmética com fins meramente comerciais, por outro, conduzem a uma má utilização desses produtos.

"É um jogo em que primeiro se vende o gel que deixa a pele seca e depois o creme para hidratá-la. Essa tática também foi introduzida na higiene infantil. A pele da criança não produz gordura e só deveria ser ensaboada ao redor do ânus e as mãos, quando estão sujas. Os adultos também não deveriam ensaboar as pernas e os braços, porque o suor nessas áreas não é gorduroso e se elimina com água", afirma Grimalt, que também é presidente honorário da Sociedade Européia de Dermatologia Pediátrica.

A má utilização leva ao desastre, mas também há especialistas que defendem os cosméticos, desde que utilizados adequadamente. Aurora Guerra, chefe da seção de dermatologia do Hospital Universitário 12 de Outubro de Madri e presidente da Seção Centro da Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia (AEDV), concorda que os cosméticos não podem tratar o envelhecimento da pele, mas defende sua utilidade, como declarou no Congresso Nacional da AEDV, realizado em meados de junho em Barcelona.

"Os cosméticos", afirma, "conseguem mais luminosidade, mais firmeza, diminuem a intensidade das rugas e alguns deles fazem desaparecer defeitos como as manchas produzidas pelo sol ou pela idade. Os cremes não podem tratar o envelhecimento, mas ajudam. É verdade que não se pode ter 20 anos aos 50, mas sim os melhores 50", afirma Guerra.

Em relação às moléculas rejuvenescedoras que são acrescentadas aos cremes básicos, embora tenham demonstrado certa melhora na pele, comprovada com testes objetivos (por exemplo, medidas do relevo cutâneo com molde de silicone ou medidas do tempo de reposição epidérmica através de corante ou grau de hidratação), não superaram os severos critérios de avaliação da medicina baseada na evidência.

"Até agora não existe nenhum estudo científico independente que tenha constatado a eficácia de qualquer das substâncias modernas rejuvenescedoras. Se aplicar em uma face qualquer das substâncias que pretendem ter alguma função e na outra se colocar exclusivamente uma mistura de azeite com água, que o que é um creme, na realidade, ao fim de seis meses não há nenhum aparelho em nenhuma universidade do mundo que permita diferenciar qual das duas faces foi tratada com substâncias rejuvenescedoras."

Existem diversos estudos que confirmam isso. Um dos mais recentes foi apresentado no congresso da Academia Americana de Dermatologia realizado em San Francisco em 2007, salienta Grimalt.

Consulta dermatológica

Diante dos dados, dos costumes adquiridos e da ampla gama de cosméticos, o dermatologista é quem pode avaliar melhor se a pele está saudável, se há algum defeito a corrigir e que tipo de produto pode ser benéfico, sempre em função da idade, do estado da pele, dos antecedentes familiares e da dieta praticada. "Às vezes é preferível gastar dinheiro em uma consulta com o dermatologista do que continuar testando produtos que podem ser desnecessários ou mesmo prejudiciais. Não se trata de engordurar a pele, mas de aconselhar e utilizar o que for necessário em cada caso", adverte Guerra.

A percepção de utilidade ou não dos cremes cosméticos depende em boa parte do que se espera deles. Muitas vezes o que se encontra é satisfação, assim como ao comprar uma roupa de marca ou um carro de primeira linha. Mas não as pessoas não devem se enganar. Se quiserem envelhecer devagar, segundo os especialistas, o melhor cosmético é não maltratar a pele e protegê-la da exposição ao sol. E ter consciência, como salienta Ricardo Ruiz, diretor da Clínica Dermatológica Internacional e chefe da unidade da Clínica Ruber de Madri, de que "um creme jamais proporcionará o mesmo efeito que uma cirurgia ou uma técnica de rejuvenescimento".

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

domingo, setembro 07, 2008

Inquietante retorno


07/09/2008
Rússia volta a flertar com o stalinismo

Arkady Ostrovsky

"Queridos amigos! O livro que vocês têm em mãos é dedicado à história de nossa terra natal... desde o final da Grande Guerra Patriótica até os nossos dias. Traçaremos a jornada da União Soviética desde o seu maior triunfo histórico até a sua trágica desintegração."

Essa saudação é endereçada a centenas de milhares de crianças das escolas russas que, em setembro, receberão um novo livro de história impresso pela editora Enlightenment e aprovado pelo Ministério da Educação. "A União Soviética", explica o novo livro, "não era uma democracia, mas era um exemplo de uma sociedade melhor e mais justa para milhões de pessoas em todo o mundo". Além disso, durante os últimos 70 anos, a URSS, "uma superpotência gigante que administrou uma revolução social e venceu a mais cruel das guerras", pressionou efetivamente os países ocidentais a prestarem mais atenção aos direitos humanos. Desde o início do século 21, continua o texto, o Ocidente têm sido hostil com a Rússia, adotando uma política de duas medidas.

Se não fosse pelo envolvimento de Vladimir Putin, esse livro provavelmente nunca teria visto a luz do dia. Em 2007, Putin, então presidente russo, reuniu um grupo de professores de história para falar sobre sua visão do passado. "Não podemos permitir que ninguém nos imponha um senso de culpa", foi sua mensagem.

Os anos 90 foram, em grande parte, livres de ideologia na Rússia. O país estava cansado dos grandes planos e muito preocupado com sua sobrevivência econômica. Quando Putin chegou ao poder em 2000, ele disse que a idéia nacional da Rússia era "ser competitiva". Mas então, conforme o preço do petróleo subiu e a Rússia passou a se sentir novamente importante, a necessidade de uma ideologia tornou-se mais urgente. Incapaz de fornecer uma visão ou estratégia para o futuro, o Kremlin voltou-se, inevitavelmente, para o passado.

Numa escolha sugestiva, o livro cobre o período de 1945 a 2006: desde a vitória de Stalin na "grande guerra patriótica" ao "triunfo" do putinismo. Ele celebra todos os que contribuíram para a grandeza da Rússia, e denuncia os responsáveis pela perda do império, independentemente de sua política. O colapso da União Soviética em 1991 é visto não como um divisor de águas a partir do qual uma nova história começa, mas como um desvio desafortunado e trágico que obstruiu o progresso da Rússia.

É fácil demais condenar a manipulação russa da história por motivos ideológicos, ou a restauração do hino soviético por Putin, em 2000.
Mas a verdade é que a maioria dos russos - 77% de acordo com uma pesquisa - acolheu de bom grado a restauração do hino, e pelo menos metade do país vê o papel de Stalin na história como positivo.

Isso leva a outra verdade desconfortável: a versão da história retratada no novo livro é muito mais uma derrota para o liberalismo russo e para os intelectuais liberais - os jornalistas, historiadores e artistas que deveriam se opor à ideologia soviética -, do que uma vitória para Putin. A destruição da União Soviética não gerou uma nova ideologia liberal pós-soviética. A derrota do golpe liderado pela KGB em agosto de 1991, por centenas de milhares de russos que arriscaram suas vidas ao defender o parlamento em Moscou, não se tornou um divisor de águas. Não foi celebrada como o nascimento de uma nova nação, mas meramente como o colapso do velho modelo.

O que aconteceu culturalmente na Rússia nos anos 90 foi um tipo de reação adolescente contra um pai dominador. Ironia e xingamentos inundaram o domínio público. Mas a rejeição elegante da cultura soviética acrescentou pouco à sua compreensão. E ao mesmo tempo em que rejeitaram a cultura soviética, a mídia e a arte popular se engajaram num exercício extraordinário de auto-depreciação. O slogan desses anos parecia ser: "Nós somos os piores."

É fácil perceber como um oficial da KGB ou um aposentado pode sentir que perdeu muito no início dos anos 90. Mas por que os intelectuais e artistas que haviam defendido perestroika e que deveriam ser os mais beneficiados com o colapso da União Soviética também se comportam como perdedores? Um dos motivos é que eles perderam o status especial que tinham durante o regime comunista, e não tinham talento, integridade ou independência suficiente para usufruir de sua nova liberdade. A ironia penetrou em todas as áreas da cultura russa. Os símbolos e slogans soviéticos tornaram-se um campo rico para o pós-modernismo. A história soviética foi estilizada e comercializada antes de ser abordada e estudada apropriadamente. Isso começou no meio dos anos 80 e abrangeu as artes visuais, o teatro e a literatura. Algumas das imagens mais memoráveis vêm de uma série de pinturas de Leonid Sokov, em que Stalin e Marilyn Monroe aparecem em poses amorosas.

Foi divertido, mas nada além disso. Na metade dos anos 90, a cultura russa já estava flertando com a cultura soviética dos anos 30. Um dos destaques da temporada teatral de 1994 foi uma produção estudantil extraordinária de uma comédia de 1934, "A Maravilhosa Fusão", de Vladimir Kirshon. Cheio de sinceridade e energia, a peça era fiel ao período e expressava a ingenuidade e a excitação da juventude soviética antes da Segunda Guerra. Ela não propagava a ideologia soviética, mas estava saturada de nostalgia pelo senso de propósito associado ao idealismo soviético. Ela foi precursora do que se tornou uma onda de nostalgia numa escala muito maior e mais prejudicial.

No mesmo ano do retorno do hino soviético em 2000, o Canal Um reativou um jingle da era soviética para o principal programa de notícias das 9 da noite, o Vremya. Melodias, assim como aromas, podem ser muito evocativos. A melodia assinalou o retorno de uma cobertura noticiosa da era soviética. De fato, era como se o Estado estivesse enviando sinais para o país como um todo - sinais de restauração e revanche. E isso não era mais nenhum jogo ou piada. Os piadistas foram rapidamente removidos. O Kremlim e a KGB - agora chamada FSB e resgatando muito de seu poder perdido - estavam mais sérios do que nunca.

Os ícones da ideologia soviética são revividos não por causa de sua conexão com os ideais bolcheviques, comunistas ou revolucionários - longe disso - mas como símbolos da grandeza imperial russa. A revolução está firmemente fora de moda na Rússia, e o comunismo foi descartado. O mausoléu de Lênin deixou de ser um símbolo nacional há tempos. Durante uma parada militar recente na Praça Vermelha, a pirâmide construtivista projetada por Alexei Shchusev em 1924 para guardar os restos mortais de Lênin foi coberta modestamente com imagens de vitória. Não havia espaço para o bolchevique morto na celebração do renascimento russo. Mas o resgate do hino soviético quebrou um tabu que, para melhor ou pior, existia desde o discurso de Kruschev em 1956 - restabelecendo Stalin como um grande líder nacional. O apelo do ditador não estava no seu passado comunista, mas em seu legado imperial. "O império de Stalin - a esfera de influência da URSS - era maior do que todas as potências da Eurásia no passado, até mesmo do que o império de Genghis Khan", maravilha-se o livro de história.

Stálin ocupa um lugar de honra na história russa moderna, junto com Ivã, o Terrível; Pedro, o Grande; e agora Putin. A Rússia ainda está longe de erigir monumentos para Stalin, mas a aceitação dele como uma figura histórica positiva, ou pelo menos complexa, é um fato estabelecido. Não importa que todas as famílias russas tenham parentes ou amigos próximos que sofreram com o terror de Stálin. O mito é mais forte do que o conhecimento de primeira-mão. A Rússia hoje não é um Estado totalitário, tampouco um Estado socialista. Mas na ausência de uma ideologia liberal própria, o nacionalismo fora de moda, numa roupagem neo-stalinista, tornou-se a força mais poderosa da sociedade russa. Foi essa força que levou os tanques russos para a Geórgia e que amedronta a maioria dos vizinhos do país. No processo de "restauração", a Rússia não voltou ao passado soviético - mas chegou a um novo cruzamento que ameaça seus vizinhos e cidadãos.

Arkady Ostrovsky é chefe de redação da revista The Economist em Moscou.


Tradução: Eloise De Vylder

sábado, setembro 06, 2008

Ainda sobre a questão levantada por Sarah Palin e suas políticas para a educação sexual:

http://firstread.msnbc.msn.com/archive/2008/09/01/1320417.aspx
Aqui, a posição de Palin, que é a mesma do governo Bush: os programas devem focar a abstinência, apenas.


http://www.avert.org/abstinence.htm
Aqui, a explicação dos dois tipos principais de programas atuando nos EUA, e a comparação entre eles.

http://www.newsweek.com/id/157541?from=rss
O histórico de Palin como governadora do Alasca na questão do aborto e de apoio a mães carentes.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Ironia...

Vice de McCain anuncia que filha adolescente está grávida

Sarah Palin e sua filha Bristol
Sarah Palin (E, com a filha Bristol) condena sexo fora do casamento
A Convenção Nacional Republicana, que está sendo aberta de forma discreta nesta segunda-feira, por conta do furacão Gustav, foi sacudida pela notícia da gravidez da filha adolescente de Sarah Palin, a indicada a vice-presidente na chapa comandada por John McCain.

A candidata a vice anuncou que sua filha Bristol, de 17 anos, irá se casar com o pai da criança e se disse muito feliz com a notícia.

Palin, uma cristã devota e mãe de cinco filhos, condena o sexo fora do casamento e é uma ferrenha opositora do aborto.

O anúncio de seu nome como vice de McCain, na última sexta-feira, foi elogiado por líderes religiosos de direita.


Leia na íntegra aqui:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080901_palinfilha_bg_ac.shtml